Computador novo!

O meu portátil andava muito lento quando usava o Microsoft Windows. Melhorou de desempenho assim que passei a utilizar linux (Ubuntu)! Acontece porém que a minha tese Mestrado é sobre Quadros Interactivos e necessito de ter instalado no computador o software próprio de algumas das marcas de quadros existentes no mercado que só funcionam em ambiente Windows... Instalei-os mas trabalhar neles e com mais aplicações abertas é um stress... tudo lentíssimo e com o software de escrita em LaTeX sempre a bloquear. Naquelas condições, não conseguia fazer nada de jeito.
Assim, o meu marido lindo decidiu comprar um novo portátil :-) um Tablet PC da HP, foi carito! Mas... Parece ser bom. Trata-se de um computador com um ecrã especial que permite controlar o computador com a ajuda de uma caneta, que também serve para escrever. Ao mesmo tempo, é como se fosse um quadro interactivo em miniatura.
Ficaram resolvidos os meus problemas: tenho um computador mais rápido e posso fazer experiências num quadro interactivo sem ter de ir a uma escola.
Bem, agora só me resta experimentar melhor e trabalhar na tese para ver se a termino. Já não tenho desculpa que o computador bloquea :-)

Mais miminhos!

Esta semana fomos presenteadas com mais dois miminhos.
Os miminhos foram enviados pela mamã dos bebékinhos.

As regras deste miminho dizem o seguinte:
1. O vencedor recebe o prémio e poderá colocá-lo no seu blog;
2. Devemos fazer referência à pessoa que nos endereçou o miminho;
3. Enviar o mesmo prémio para 7 pessoas cujos blogs sejam uma inspiração;
4. Deixar um comentário nos blogs seleccionadas permitindo assim que eles saibam que foram presenteados e quem os presenteou!”.

Muito obrigado. O ponto 3 não vai ser fácil cumprir. Assim, em vez de enviar a 7 blogs, deixo 7 beijos lindos a quem nos visitar!

o meu...

...papá. Foi mesmo assim que a Maria disse na terça-feira à noite ao ver o papá.

Estava eu na cozinha provavelmente a tratar do jantar, quando a Maria foi ter com o papá ao café e disse: "o meu papá" . Eu só ouvi ele dizer: "O que Maria, diz lá" e eu perdi esta cena! Eu bem digo agora é surpresas atrás de surpresas.
A minha princesa já disse uma frase completa e como deve ser. É assim mesmo princesa, a falar bem a que a gente se entende.

Surpresa mamã!

A Maria para adormecer era uma chatice. Só queria adormecer ao colo e isso tornava-se cansativo. Até que...
No dia 15 de Outubro, dia em que fez os 14 meses, começou a adormecer sozinha na sua cama, assim, de um momento para o outro, sem mais nem menos. É cheia de surpresas esta princesa! O que virá a seguir? Fico à espera...

A vindima!

A Maria, a mamã, o papá, a bisavó, os avós maternos e mais gente para ajudar na vindima. Enquanto a mamã ajudava a cortar os cachos de uvas, o papá, a Maria e o primo Telmo brincavam. O papá até deixou a Maria comer uvas e figos! Nem será preciso dizer que sairam de lá todos um pouco sujos...

No fim do dia, antes de regressarmos a casa, a Maria teve uma surpresa o avô. Mostrou-lhe um cachorrinho lindo acabado de nascer há poucos dias. Vejam a cara da minha Maria ao ver o cachorrinho... dá para perceber!...

14 meses

Hoje a minha princesa faz 14 meses. Está muito linda e de dia para dia é só evoluções.
A princesa já caminha muito bem. Quer andar sempre a correr e quando tem obstáculos pará.
A uma criança muito esperta.
Já quer falar. Aliás ela já diz muita coisa e sempre que falamos com ela , ela repete a sua maneira.

Novas palavras:

xa= xau
vô iake= avô Isaac
bo ade= boa tarde
é= é
que= que
o eres= o que queres
ai= água
axa= caixa
quê= queres

...
É mesmo lindo ouvir ela a dizer as palavras :-))

A ida a Aveiro

Na passada sexta-feira tive de ir à universidade falar com o Professor Doutor Luís Descalço por causa da minha tese de Mestrado. Normalmente deixo a Maria com os avós mas como a amiga Grace podia ir connosco levei a Maria comigo. Foi um dia um pouco agitado para ela. Saímos por volta das oito e trinta. A viagem demorou mais ou menos uma hora. A meio do caminho a Maria começou a ficar com sono, também porque começou a ter fome, logo, não dormia.
Quando chegámos dei-lhe de comer (dois iogolinos) e parecia que queria mais!
Enquanto fui falar com o orientador a Maria ficou com a Grace. A Grace disse que ela se portou bem. É assim mesmo a mamã estava em reunião e a Maria porta-se bem!
Depois da reunião fomos ao encontro da Jacinta, uma colega de mestrado que queria ver a Maria e entregar-me uma coisa. Falámos um pouco e vimos o álbum das fotografias do casamento.
A hora de almoço aproximava-se e com bebés temos que almoçar a horas. A Maria continuava sem dormir, estava muito agitada. O meu pensamento era "se ela não dorme antes de almoço um pouco, vai ficar tão rabugenta que não vai comer nada..." Fui encher o depósito de gasolina, mudei-lhe a fralda e ela sempre a querer a mamã. Coloquei-a na cadeirinha com esperanças que ela dormisse alguma coisa. O sono já era tanto que acabou mesmo por dormir. E dormiu até chegarmos Vale de Cambra. É que a mãe da Grace trabalha lá numa escola e nós fomos fazer-lhe uma surpresa. Como ela ainda não tinha visto nenhuma vez a Maria pessoalmente. Aproveitei para ir lá mostrá-la. Quando chegámos ela ficou toda contente, pegou na Maria e andava na escola a mostrá-la toda feliz da vida. Só visto! Temos que ir visitá-la mais vezes, mas da próxima vamos com mais tempo e calma....
Fomos almoçar por volta das treze e meia. Fomos a uma pastelaria que serve almoços. A Maria comeu da minha comida e depois comeu arroz com uma chichinha e salada. A Grace comeu uma sopa e comeu outra coisa que eu não me lembro do nome. Podemos dizer que a Maria comeu bem. Mas também quis sobremesa. Comeu pouco, não se pode habituar a doces (era de café). Ela gostou tanto da sobremesa que me agarrava no braço para lhe dar mais. A Maria é gulosa, sai à mãe!
Depois do almoço viemos para casa. Ainda éramos para ir fazer compras, mas estava muito calor e a Maria já devia estar cansadita.
Fomos levar a Grace a casa e a Maria ficou a chorar. Ela gosta da Grace e não queria que ela fosse embora.

Mães más!

Na semana passada o meu marido chegou do trabalho e trazia duas folhas que a colega Sandrina lhe deu para ler. Depois de ele ler, li eu. Achei engraçado que resolvi escrever aqui.
Percam um pouco do vosso tempo e leiam.

Mães más!

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei-de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão? com quem vão? e a que horas regressarão?. Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. Eu os amei o suficiente para os fazer devolverem o lápis do colega, a pagar as balas(bombons) que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queriamos pagar." Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas acções, mesmo quando as penalidades eram duras que me partiam o coração. Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos. Eu os amei o suficiente para os deixar ver, além do amor que sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas os meus olhos.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes "NÃO!" quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Estas eram as mais difíceis batalhas de todas. Hoje estou contente porque venci: consegui ajuda-los a se transformarem em adultos prontos para viver em sociedade. E, em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, quando lhes perguntarem se sua mãe é má, meus filhos irão dizer: "SIM, NOSSA MÃE ERA MÁ. ERA A MÃE MAIS MÁ DO MUNDO..."

As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, frutas e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós a tínhamos que comer arroz, feijão, carne e legumes. E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão. Ela insistia em querer saber onde estávamos (ligava para o nosso celular de madrugada e "fuçava" os nossos e-mail) a toda a hora. Era quase uma prisão. Mamã tinha que saber quem eram nossos amigos e o que fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela "violava as leis do trabalho infantil", nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar as bagunças, esvaziar a lixeira e fazer todo o tipo de trabalho que achávamos cruel. Ela insistia sempre connosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os pensamentos.
Nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos: tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer. Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para poder chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar). Chave de casa? Só quando provamos que éramos suficientemente responsáveis par ter uma. Se precisasse, ela ia nos buscar onde fosse e a qualquer hora (mesmo morrendo de medo), só para não termos que vir com um amigo bêbado dirigindo o carro.
Por causa de nossa mãe nós perdemos "intensas" e "emocionantes" experiências na adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em actos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. TUDO POR CAUSA DELA! Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso "melhor" para sermos "PAIS MAUS, como nossa mãe foi connosco".

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes MÃES MÁS.


Espero que tenham gostado!
O mundo está a precisar de alguns pais e mães maus...